segunda-feira, 31 de agosto de 2009

34 semanas + 4 dias

Espectativas (4)

Espero que te sintas sempre em casa...

Exercício pós-parto e amamentação

Desde que engravidei que a minha preocupação pela minha saúde e pela da bebé foi colocada em primeiro lugar. Se já antes tinha cuidado com a alimentação e sempre que podia praticava exercício físico, esse necessidade tornou-se urgente à vista do resultado positivo do teste!

A médica não foi carne nem peixe quando lhe perguntei se podia praticar exercício físico. A médica não foi carne nem peixe quando lhe perguntei sobre a minha alimentação, a única resposta que lhe ouvi foi um “faça de acordo com a sua consciência”, presumi que o mesmo se aplicasse ao exercício.

Durante a gravidez adoptei os hábitos que já referi aqui algumas vezes e que não vale a pena repetir.

Apartir do momento em que esses hábitos se instalaram e tornaram rotina, comecei a pensar no pós parto. Por mais pesquisa que faça, em Portugal simplesmente NÃO HÁ informação sobre exercício no pós parto. Em Portugal não há sequer informação sobre exercício durante o parto por isso… igual ao litro… no máximo dos máximos o que se encontra é a indicação de “faça exercícios leves e de baixo impacto”, “não exagere”, “não se esforce”, “não faça”, “não aconteça”, com os quais eu concordo plenamente!! No entanto esquecem-se de mencionar aspectos que considero fundamentais e que variam de mulher para mulher: os antecedentes de cada grávida, o início de gravidez, a gravidez em si… a hidroginástica, por exemplo, comigo não funcionaria nunca! Jamais! Acho a hidroginástica um desporto muito giro, muito engraçado e perfeito para a maioria das mulheres mas para mim, é uma seca… eu sei o que estou a dizer, aguentei praticar hidroginástica durante uns estonteantes 3 meses… depois tive de inserir outro elemento e durante os restantes 9 meses fazia hidroginástica duas vezes por semana (na piscina municipal), bodycombat e bodypump três vezes por semana (no ginásio)! Depois desisti da hidroginástica e acabei por ter de desistir do ginásio também graças aos brilhantes horários de trabalho que tinha mas isso agora também não interessa nada...

Em relação à recuperação pós-parto, a informação que existe, mais uma vez, é fora do nosso território. Em Portugal a gravidez ainda é mito suficiente para apenas os centros de preparação para o parto terem planos pós-parto e mesmo assim não serem todas, muito menos a maioria, das mulheres a fazê-los. Cheguei mesmo a entrar em contacto com a Faculdade de Motricidade Humana e a questionar a eventual existência de estudos desenvolvidos a respeito mas até ao momento… nada.

Decidi desenvolver a minha própria pesquisa e sempre que possível contactar com profissionais que saibam do que estão a falar, que sejam seguros do que dizem. A gravidez altera completamente a constituição física das mulheres e é com o devido cuidado e gradualmente que a recuperação deve ser feita. Associada ao exercício físico temos de ter em conta a alimentação, a amamentação e o estado de esgotamento físico em que a grávida estará! A minha bebé ainda não nasceu, não faço ideia se será uma menina calma ou não – dado o histórico da princesa na minha barriga, prevejo noites em claro que se manterão até bem depois dos seus 18 anos mas enfim…

Vou colocar aqui o genérico da informação que vou recolhendo, alguma traduzida. Acredito que assim que a bebé nascer muita coisa vá sendo adaptada tendo em conta os horários das mamadas e as minhas tentativas de dormir com os sonos dela!!

De qualquer maneira aqui fica uma primeira recolha:

Exercicio aeróbico 4 a 5 vezes por semana, 6 a 8 semanas após o parto, não tem qualquer condicionamento na amamentação, melhorando o condicionamento fisico das mães - Dewey et all. 1984

Emagrecimento (0,5kg/semana) entre 4 a 14 semanas após o parto (amamentação) não afecta o crescimento dos bebés - Lovelady et all 2000

Pode-se recuperar o antigo corpo ou até um melhor? Se sim, em quanto tempo?

Sim, mas o tempo que demora a voltar ao peso que tinha depende também daquele que ganhou durante a gravidez, defende Anne Collins, nutricionista, consultora e autora de um programa de peso. Em média, acrescenta a especialista, são 11-13,5 quilos. Quando a criança nasce, as mães perdem 5 a 6 quilos, ficando com 5 a 9 para perder depois, os quais – intervalando com três meses para recuperação – deve, desaparecer dentro de 6 a 8 meses. Na verdade, pode-se ter um óptimo corpo pós-parto. "Conheço muitas mulheres que, até mesmo depois de terem várias crianças, criaram melhores corpos do que alguma vez tiveram. É preciso algum tempo para se conseguir isso. Não se podem esperar milagres. O corpo esteve 40 semanas a “alargar”, portanto é preciso tempo para recuperar," segundo Lisa Druxman, autora do livro Lean Mommy (Mamã Magra) e criadora de Stroller Strides (programa de fitness para mães e respectivos bebés). "Não vai acontecer durante a noite, é preciso disciplina e tempo (o que a maior parte das novas mamãs têm pouco!). Deste modo, espere ver resultados entre três a 12 meses", diz Jennifer Wider, autora do Guia de Sobrevivência da Nova Mãe (Bantam, 2008). Uma revisão recente da Cochrane Library sugere que as mulheres que voltam ao seu peso pré-gravidez em cerca de seis meses têm um risco menor de terem excesso de peso 10 anos depois.

Quanto tempo depois da gravidez devemos esperar para começar a praticar exercício físico?
Quinze dias em caso de parto normal. Se bem que não há regras gerais, a mulher pode começar a fazer exercício assim que se sinta confortável, sem dores na zona abdominal e na região do períneo (zona entre a vagina e o ânus), esclarece Tatiana Dominguez, coordenadora das aulas pós-parto do Centro Pré&Pós Parto, em Lisboa.

Três meses de intervalo, aconselha Collins. A maior parte dos médicos recomendam que se espere seis semanas antes de começar um programa de exercício físico “tradicional”. Mas isto não quer dizer que se tenha de esperar para começar outro tipo de exercício, defende Druxman. A autora sugere o seguinte:

Começar a reabilitação pélvica no chão imediatamente: exercícios Kegel.

Semanas 0 a 2: actividade suave; começar com balanços pélvicos e pequenas contracções abdominais.

Semanas 2 a 4: pequenos passeios de 5 a 15 minutos.

Semanas 4 a 6: manter a rotina. Não forçar a progressão.

Ela também sugere algumas limitações: evitar exercício muito intenso ou extenuante. Parar se o exercício causa dor, tonturas ou promove sangramento. Evitar agachamentos amplos e grandes movimentos laterais.

Tradução livre

O exercício afecta a amamentação?

Citando Druxman: "A pesquisa demonstra que exercicio regular, apoiado, de intensidade moderada a elevada, não implica com a quantidade ou qualidade do leite materno. Existe um pequeno número de casos em que se verificou o aumento da concentração de ácido lático no leite materno que resulta na diminuição da mamada por parte do bebé devido ao sabor amargo do leite. Este problema só foi detectado nos casos em que a intensidade do exercicio físico foi suficientemente alta para provocar a acumulação de ácido lático nos musculos. Tipicamente, o exercício aerobico não tem demonstrado afectar a mamada do bebé.

Por outro lado, amamentar antes do exercício deverá anular qualquer risco potencial uma vez que o ácido lático produzido e que se acumule no leite, deverá dissipar-se em 30 a 60 minutos após o exercício. Desde que as mamadas sejam regulares, nem o exercício fisico de alta densidade nem o ácido lático acumulado representarão qualquer risco para a mãe ou o bebé.

Outra pesquisa verificou o efeito do exercicio na taxa de imunoglubina A (IgA), um componente fundamental do sistema imunitário, verificando que os niveis de IgA no leite materno reduzem ligeiramente após o exercício. Se esta redução compromete a saude do bebé ainda não foi confirmado no entanto os autores do estudo recomendam a amamentação antes do exercicio eliminado o risco de potenciais efeitos adversos. A pesquisa sobre o efeito do exercício fisico no conteúdo mineral do leite materno não encontrou dados significativos.
Custa-me cada vez mais vir trabalhar. Provavelmente porque não há trabalho, provavelmente porque a paciência para permanecer em “ambiente de trabalho” já é curta e o que apetecia mesmo era ficar em casa a tratar da tua chegada e a descansar, sem chatices…

domingo, 30 de agosto de 2009

34 semanas + 3 dias

Espectativas (3)

Espero que sejas feliz!

sábado, 29 de agosto de 2009

34 semanas + 2 dias

Espectativas (2)

Espero que te sintas muito amada!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

34 semanas+1 dia

Espectativas (1)

Espero que sejas saudável!


Dor de parto

Fonte: Amigas do parto

Métodos para alivio da dor no trabalho de parto
Por Roxana Knobel*
09 de Novembro de 2004
Introdução
A dor durante o trabalho de parto é universal: parir foi e é considerado doloroso por quase todas as culturas do mundo. Em nossa cultura, predominantemente judaico-cristã, as dores no parto são vistas como um castigo de Deus a Eva e suas descendentes pelo pecado original: "Multiplicarei as dores de tua gravidez, será na dor que vais parir os teus filhos" (Gênesis, III, 16).

A hospitalização do parto, levando-o a ser considerado um evento médico-cirúrgico, e a percepção cultural de que toda dor é um sintoma de doença e deve ser suprimida, resultaram na crença de que a dor no parto é dispensável e sem valor, e deve ser curada com equipamentos e tecnologia apropriados.

No entanto, muitas mulheres demonstram o desejo de lidar com a dor no trabalho de parto e parto sem intervenções farmacológicas. Isso se deve ao desejo de pouca interferência no processo fisiológico do nascimento, de “estar no controle”, de ter escolhas, de ser encorajada a confiar no corpo para superar a barreira da dor por seu próprio ritmo natural. Também pelo medo de efeitos colaterais que possam afetar a criança, já que a mulher passa a gestação inteira sendo alertada quanto aos perigos do uso de qualquer medicação para seu filho.

Não é possível prever a intensidade da dor para cada parto. Cada mulher é única e cada parto é vivenciado de forma única. Diversos fatores podem influenciar a intensidade da dor sentida por uma parturiente, como a tensão, a ansiedade e o medo do parto, a motivação para o parto e a maternidade, a paridade (primíparas referem mais dor que multíparas), a participação de cursos de preparação para o parto, a idade da paciente, o nível sócio-econômico, o antecedente de dismenorréia (cólica menstrual), o tamanho do feto, o peso da parturiente, a hora do parto, outras experiências dolorosas vivenciadas antes do parto, a posição da parturiente durante o trabalho de parto, o uso de drogas para induzir ou aumentar as contrações uterinas, além de normas sociais que também podem influenciar o julgamento da intensidade da dor.

Mesmo quem não pretende utilizar nenhum método para alívio da dor no trabalho de parto e parto, precisa conhecer os disponíveis. Em algumas situações pode haver necessidade e, conhecendo as alternativas, pode-se participar da escolha do método.
Para escolher os métodos analgésicos que podem ser utilizados, devem ser considerados riscos, benefícios e também o desejo da parturiente. Lembrando que um alívio total da dor não necessariamente implica em uma experiência de parto mais satisfatória. O importante é que a parturiente se sinta segura e confortável. Conversar com a equipe de assistência e incluir os métodos de preferência e os que NÃO deseja utilizar no “plano de parto” é essencial.

Pensando no conforto, mais que no alívio da dor em si, inicio com algumas “dicas”para as parturientes. Essas dicas são baseadas em um texto da internet (infelizmente perdi a referência) e na prática de acompanhar gestantes. A seguir, apresento as técnicas não farmacológicas mais estudadas de maneira “científica” com alguns comentários e, finalmente, comento as técnicas farmacológicas.

30 medidas para o conforto durante o trabalho de parto:
A parturiente pode tentar todas as que quiser. Certifique-se de sentir-se confortável. O que propicia uma deliciosa sensação de alívio para uma mulher pode não servir para outra. E, com o avanço da dilatação, o que antes parecia confortável torna-se incômodo. Tanto a mulher quanto seus acompanhantes devem estar prontos para ir mudando as técnicas.

Ambiente:
· Pouca luz
· Som “pacífico” (parecem ser melhores os sons da natureza (como pássaros, água correndo, ondas), mas os naturais mesmo, não gerados por sintetizador).
· Privacidade (em alguns locais isso é um pouco difícil, mas pode ser conseguido com um “isolamento” com cortinas improvisadas com lençóis, por exemplo.
· Aconchego
· Música

Físico:
· Caminhar
· Balançar a pelve
· Deitar sobre travesseiros
· Dançar “música lenta” com o parceiro
· Sentar na “bola de parto”
· Levantar o abdômen

Toque:
· Massagem
· Tapinhas no local da dor
· Afagar/ acariciar
· Contrapressão na região lombar
· Do-in

Calor:
· Banho de banheira
· Banho de chuveiro
· Compressas quentes

Frio:
· Compressas frias
· Tecido frio para colocar no rosto

Cognitivo:
· Visualização
· Afirmação
· Atenção na própria respiração
· Padrões de respiração
· Não focar a atenção em nada (atenção a todos os sons, cheiros, sensações táteis sem focar)
· Rezar

Outros:
· Aromaterapia
· Cromoterapia
· Vocalização
· Acompanhante ao parto

Técnicas:
Não Farmacológicas
São técnicas que não utilizam remédios ou drogas. O alívio da dor que proporcionam é menor do que o obtido com as técnicas farmacológicas, mas, geralmente, não tem contra-indicações ou efeitos colaterais.

Há atualmente, a busca por um cuidado mais natural, menos agressivo, com menor interferência nos processos fisiológicos, e que considere o ser humano como um todo. Nesse sentido, cada vez mais se difundem as chamadas medicinas alternativas ou complementares. Vários são os motivos que levam a população a procurar esse tipo de tratamento: a possibilidade de maior comunicação, empatia e contato com o profissional; a possibilidade de uma consulta mais personalizada; a crença de que é uma terapia mais natural e com menos efeitos colaterais; a preferência pela filosofia holística desses tratamentos (no caso, acreditar na importância da mente, corpo e espírito), em oposição ao modelo mecânico e reducionista da medicina tradicional; a maior ênfase que a medicina complementar dá à nutrição, fatores emocionais e estilo de vida na manutenção da saúde, e a insatisfação com o tratamento de patologias crônicas oferecido pela medicina tradicional.

Psico-profilaxia
A "analgesia psicológica" e psico-profilaxia apresentam princípios que variam conforme a época e o autor, mas baseiam-se em preparação para o parto. Essas técnicas podem ser iniciadas durante o pré-natal. A gestante e parceiro são orientados sobre a fisiologia do trabalho de parto e parto e sobre os procedimentos de rotina no local onde vão ter o bebê. Também são treinados e praticam sobre como executar massagens e práticas de respiração e de relaxamento que ajudam no processo do nascimento.
As vantagens deste tipo de preparação são: redução da dor, menor necessidade de drogas analgésicas e maior satisfação do casal com o parto.

Presença de acompanhante
Outro fator que comprovadamente ajuda a parturiente no momento do parto, inclusive com redução dos níveis de dor, é a presença de uma pessoa como acompanhante durante o todo o trabalho de parto. Essa pessoa pode ser escolhida pela mulher (sendo o marido, a mãe, uma amiga), ou pode ser alguém especificamente treinado para o acompanhamento do trabalho de parto (doula). A presença da doula durante o trabalho de parto foi relacionada com menor dor, menor necessidade de analgesia, menor taxa de partos operatórios e maior satisfação com o parto em ensaios clínicos randomizados.

A palavra obstetrícia é de origem latina, derivada da palavra obstetrix, originária do verbo obstare, que tem o significado de ficar-ao-lado ou em-face-de. A obstetrícia atual parece ter perdido seu objetivo de "estar ao lado" da parturiente. A formação médica não inclui o ensino da importância do apoio psicológico e afetivo aos pacientes, e o médico não aprende a lidar com eles, menos ainda com pacientes que estão com dor. Quando faltam alternativas para mitigar a dor e há pouca informação a respeito de como esse acompanhamento mais próximo poderia por si só ajudar o paciente, o médico tende a se afastar, piorando a situação.

Embora não existam estudos a respeito, parece claro que, se o profissional que acompanha o trabalho de parto se dispõe a “estar ao lado” da parturiente e sua família, a dor, o desconforto e o medo serão menores. Mas, mesmo um profissional disposto, não substitui o(s) acompanhante(s) de escolha da mulher parturiente.

Não ficar deitada
Há muito se sabe que a gestante não deve ficar muito tempo deitada de barriga para cima. O peso do útero com o bebê aperta uma veia que passa entre a coluna e o útero e diminui a chegada de oxigênio para o feto. Muitos estudos mostram que a mulher sente menos dor (principalmente no período expulsivo) se ficar na posição que lhe for mais confortável. Durante o trabalho de parto também se acredita que a dor fica menos intensa se a mulher parturiente puder se movimentar sem ficar “presa” à cama.

Banhos
O banho de imersão comprovadamente alivia a dor, deixa a parturiente mais relaxada e diminui a necessidade de utilizar drogas analgésicas para o alívio da dor. Não tem nenhum efeito colateral importante ou contra-indicação.
Na maioria dos hospitais do Brasil não há disponibilidade de banhos de imersão. Na prática clínica observa-se que o banho de chuveiro também ajuda a aliviar a dor e relaxar a mulher em trabalho de parto.

Acupuntura
A acupuntura é uma alternativa não farmacológicas para o alívio da dor e vêm se difundindo progressivamente no Ocidente. É uma prática terapêutica milenar originada no oriente e inserida no conjunto de conhecimentos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) e envolve a estimulação de determinados pontos na pele com agulhas. Na Europa, 12 a 19% da população relataram já ter utilizado a acupuntura, e calcula-se que mais de um milhão de americanos a utilizem anualmente. Suas propriedades vêm sendo progressivamente mais aceitas entre médicos ocidentais e em pesquisa realizada nos EUA em 1998, 51 % dos médicos referiram praticar acupuntura ou recomendar seu uso.

Especificamente para a Obstetrícia, esta técnica já foi utilizada para alívio de náuseas e vômitos, indução de trabalho de parto, versão de fetos pélvicos, alívio de dores musculares e osteoarticulares, para analgesias de cesárea, período de dilatação e parto.

Sua utilização no trabalho de parto e parto pode aliviar a dor e diminuir a necessidade de utilizar métodos farmacológicos. Com a utilização da acupuntura, o estado de consciência da mãe não se altera, permitindo que a mesma seja participativa no parto sem interferir, posteriormente, no contato da mãe com o recém- nascido e no início precoce da amamentação. É uma técnica segura, já que a fisiologia não é modificada e, de todos os estudos consultados incluindo, ao todo, mais de mil e duzentas gestantes, não foi relatado qualquer efeito colateral importante para a mãe ou para o concepto. Complicações relacionadas à acupuntura são raras e decorrem de tratamento incorreto, insuficientes conhecimentos médicos e sobre os pontos de acupuntura, deficiência de higiene e esterilização das agulhas. Por isso, a prática da acupuntura deve ser realizada por um profissional devidamente treinado, com agulhas esterilizadas ou descartáveis.

Os pontos e técnicas de acupuntura utilizadas variam imensamente entre os autores. Não existem citações clássicas específicas para o alívio da dor no trabalho de parto e parto. Para a Medicina Tradicional Chinesa, o parto fisiológico não cursa com dor intensa, mas não temos informações suficientes para afirmar se era esperado que as mulheres experimentassem essa dor, se ela realmente não era considerada intensa ou insuportável, ou ainda se a acupuntura não era considerada eficaz para o seu alívio.

Os pontos mais citados nos trabalhos publicados são os sacrais, principalmente o Ciliao (B32), que foram utilizados pela grande maioria dos autores, em conjunto com outros pontos ou isoladamente e foram estimulados com agulhas ou com a aplicação de água destilada sub-cutânea. A utilização da técnica de acupuntura auricular conjuntamente com o restante do corpo também foi tentada e os pontos utilizados foram útero, sistema simpático e Shen Men.

Eletrodos de superfície
A aplicação dos eletrodos de superfície também se baseia na estimulação de pontos ou regiões da pele, mas através de condutores que transmitem um estímulo elétrico fraco.
Os estudos com eletrodos de superfície apresentam resultados conflitantes, sendo que alguns autores confirmam seu efeito analgésico na dor do trabalho de parto e outros afirmam que esse efeito não existe ou é apenas “placebo”. Em pesquisa realizada na UNICAMP, comprovamos a possibilidade de utilizar eletrodos de superfície pare esse fim, com a mesma eficácia que a acupuntura tradicional. Com a vantagem de não necessitar a aplicação de agulhas, por isso, tem um custo menor e um incômodo menor para a parturiente.

Massagens
Diversos tipos de massagens podem ser feitos para alívio da dor no trabalho de parto. Em pontos de acupuntura, com gelo, com compressas quentes, no períneo, com óleos aromáticos. Talvez essas pesquisas científicas sejam dificultadas pela diversidade das técnicas possíveis e pela naturalidade com que se faz massagens em uma pessoa com dor. Não há efeitos colaterais descritos.
A prática clínica mostra o grande efeito analgésico que a massagem pode proporcionar. Deve ser respeitado o desejo e a experiência pessoal de cada gestante no momento de aplicação da massagem.

Hipnose
Pode ser realizada por um profissional ou a parturiente pode aprender a se auto-hipnotizar. Mulheres que foram hipnotizadas com o objetivo de aliviar a dor no trabalho de parto referiram uma maior satisfação com o manejo da dor do que as que não utilizaram.

Diversos
Existem diversas técnicas que podem ajudar a aliviar a dor, o desconforto, a ansiedade e o medo durante o trabalho de parto. Não há estudos científicos mostrando que essas atitudes são realmente eficazes, ou há estudos e estes não conseguiram demonstrar nenhum efeito. Mas isso não significa que, individualmente elas não funcionem, muitos obstetras e enfermeiras obstétricas orientam as parturientes a utilizar algumas dessas técnicas e com resultados bons.
Certamente, nenhuma das técnicas sugeridas tem efeitos colaterais ou complicações:
· Aromaterapia
· Música
· Vocalização
· Homeopatia
· Preces

Farmacológicos
São assim chamados porque utilizam alguma droga, ou fármaco. Podem ser sistêmicos (que agem em todo o corpo) ou regionais (aplicados na medula vertebral, anestesiam apenas alguns lugares do corpo).

Opióides
Método farmacológico sistêmico. É um remédio, geralmente aplicado via muscular ou endovenosa (injeção no músculo ou na veia). Muito eficazes na redução da dor, mas apresentam efeitos adversos consideráveis. Na mãe, podem causar depressão respiratória, e no recém-nascido depressão respiratória, índices de Apgar baixos e acidose. Além disso, podem dificultar a interação entre mãe e filho nas primeiras horas após o parto, comprometendo o início precoce da amamentação. Seus efeitos em longo prazo no recém-nascido ainda não estão completamente esclarecidos.

Oxido Nitroso
Método farmacológico sistêmico. No Brasil é pouco utilizada para alívio da dor no trabalho de parto. Seu efeito analgésico é pequeno (não alivia tanto a dor). No entanto, é segura e seu efeito cessa assim que a gestante deixa de inalar a droga. Grande parte das gestantes que o utilizam queixam-se de náuseas e sensação de embriaguez, o que está relacionado com o fato da mulher considerar o parto como uma “experiência desagradável”.

Analgesia peridural e bloqueio combinado raquidiano-peridural
Método farmacológico regional. Para sua aplicação, é necessário que um médico anestesiologista esteja presente. Uma ou mais medicações são injetadas na coluna, ou em um espaço chamado peridural, ou diretamente no canal vertebral, ou em ambos. A parturiente deve ficar deitada de lado ou sentada e o procedimento de aplicação é rápido e pouco doloroso.

Atualmente são formas práticas, eficazes e relativamente seguras de dar a luz sem dor. Indubitavelmente, são os métodos mais eficazes para aliviar e até eliminar a dor. Quando a técnica utilizada é correta, o bloqueio motor é menor e permite mobilidade, participação da parturiente e puxos eficazes no período expulsivo.

No entanto, há evidências de que os bloqueios regionais aumentam o tempo do primeiro (período de dilatação) e do segundo estágios do parto (período expulsivo), a incidência de distócias de apresentação fetal (a cabecinha do bebê encaixa na bacia de forma errada), o uso de ocitocina e o número de partos instrumentais. Discute-se o fato da utilização da analgesia peridural estar associada a maiores taxas de partos por cesárea, sendo que alguns autores encontraram associação e outros não concordam com essa afirmação. Quando se utiliza a anestesia raquidiana, pode ocorrer dor de cabeça após. Complicações graves podem ocorrer, mas são extremamente raras.

Além da recusa da mulher em utilizar o bloqueio regional, há outros motivos para não utiliza-lo no momento do parto, por exemplo, contra-indicações médicas. Também são caros e necessitam de infra-estrutura hospitalar para serem aplicados, então, limitações do local do parto e econômicas também impedem a utilização dessa técnica.

* Roxana Knobel é médica ginecologista e obstetra, atualmente reside em Florianópolis (SC). É Mestra em Medicina pela UNICAMP, com a Dissertação “Acupuntura para alívio da dor no trabalho de parto” e Doutora em tocoginecologia pela UNICAMP, com a tese “Técnicas de acupuntura para alívio da dor no trabalho de parto – ensaio clínico”.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

34 semanas...


Vejo-te assim...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Respeito pelos direitos de autor

Infelizmente parece que os senhores que vendem as fraldas reutilizáveis em Portugal, não gostam que se lhes faça publicidade... parece que não entenderam que as mulheres portuguesas é em Portugal que compram e a diversidade de marcas que cá há não é assim tanta com que nos demos ao luxo de ter um leque muito variado de escolha. Deste modo, o texto original que aqui estava foi censurado, pediram-me que o retirasse e eu tudo bem. É por estas e por outras que as MINHAS fraldas foram compradas no ebay... Respeito os direitos de autor e é com base nesse respeito que removi o texto de acordo com o solicitado pelos seus autores originais.

Devo dizer que lhes tinha ficado muito melhor terem pedido que lhes fossem atribuidos os devidos créditos uma vez que eu lhes estava a fazer publicidade GRÁTIS, sem pedir coisíssima nenhuma em troca. É assim que os negócios florescem em Portugal :D! Parabéns! (sim, estou a ser cínica).

E já agora... quando escreverem o meu nome nos comentários, façam-no correctamente, por favor... Já que é para me pedirem algo com tanto jeitinho, ao menos façam-no com alguma classe...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Consciência e gravidez

Já ouvi de tudo um pouco, desde que anunciei ao mundo que estava grávida. Já me disseram que exagero nas restrições alimentares, que tenho demasiada consciência ecológica, que exagero no exercício, que devia meter baixa, querendo ou não querendo mas que é importante (não sei porquê...).

Tenho a dizer que a gravidez e a consciência de cada um andam de mão dada e lado a lado.

Quando engravidei, a minha médica deu-me uma lista do que não era aconselhada a comer e explicou os motivos pelos quais isso acontecia. De forma racional entendi que eu podia ser contaminada, prejudicando o bebé ou não ser contaminada e prejudicar o bebé à mesma. Em plena consciência decidi que preferia não ingerir aquela lista infindável de alimentos. Não me causa dano algum, muito pelo contrário acabo por conseguir controlar muito melhor a minha dieta, e tenho a certeza de que estou a fazer tudo ao meu alcance para dar ao início de vida da minha filha, um "arranque" saudável.

O exagero da consciência ecológica. Na realidade é apenas a preocupação com a pele e o cuidado da minha filha. As fraldas reutilizáveis, os toalhetes reutilizáveis, o sabonete de glicerina e tudo o mais, para além de muito mais ecnonómicos são a escolha ideal para garantir que a pele da minha filha não se vai ressentir cedo demais aos químicos a que vai estar exposta no resto da vida. Tendo conhecimento dessa informação, seria uma péssima decisão, como mãe, optar por utilizar qualquer outro artigo apenas porque sim ou porque toda a gente já o faz.

O exagero no exercício. Não é exagero nenhum. Vou ao ginásio dia sim dia não, faço as minhas caminhadas, faço a minha "musculação" (aquilo é tão leve que é quase um insulto dizer que faço musculação!) e regresso de lá fresca que nem uma alface, sem inchaços, permitindo-me a que perto os 8 meses ainda tenha mobilidade total sem qualquer impedimento. Os estudo médicos a que tive acesso e que li, garantem que o exercício fisico na gravidez é óptimo para a mãe, fisica e mentalmente, e para o bebé, que inicia no ventre o exercicio fisico com a mãe: aumenta a capacidade respiratória e cardíaca.

Tendo em mãos toda a informação a que tive acesso, foi em plena consciência que tomei as decisões que tomei, que fiz as escolhas que fiz e apesar de algumas vezes parar e sentir que me custa abdicar disto ou daquilo, penso no quão saudável e feliz é a bebé que está a crescer dentro de mim! E tudo isso vale qualquer sacríficio que tenha de fazer!

Saudades de mim

Depois de mais de 7 meses a pensar mais nela do que em mim, dou por mim a pensar em como será o pós-parto. Já pensei muitas vezes na cinta e na faixa, no ginásio, nos exercícios que posso ou não fazer… mas penso também em poder finalmente fazer as coisas que tenho evitado neste tempo…

Tratamentos aos cabelos. O cabelo cresceu imenso durante a gravidez. Como é natural deixou praticamente de cair por isso estou com o cabelo enorme, já bem abaixo do peito. Sei que depois de a bebé nascer me vai cair imenso cabelo até que organismo se restabeleça mas queria fazer um corte diferente, um bom tratamento de hidratação, de regeneração…

Massagens. As saudades que eu tenho de fazer uma massagem…nunca fui muito de ir a centros de estética mas de vez em quando ia. Agora, mais do que nunca, apetece-me imenso ser mimada, entrar num espaço super zen, beber um chá em roupão e cuecas descartáveis, deitar-me numa sala iluminada por vela e receber uma boa drenagem linfática, por exemplo…

Roupa. Convenhamos… a roupa de grávida não é sexy, não é fashion, não é nada. A roupa de grávida é apenas roupa comprida o suficiente para tapar a barriga toda. Apartir daqui todas as variações que se façam são meras ilusões de óptica porque na realidade é complicadíssimo uma mulher com mais trocentos quilos de peso do que o seu normal, conseguir sentir-se extraordinariamente bem. Tenho saudades de poder entrar em qualquer loja e escolher uma peça de roupa apenas porque gosto, para experimentar apenas porque sim, sem pensar se a barriga vai caber ali dentro ou se é comprida o suficiente para tapar a pacinha…

Sapatos. O sonho de qualquer pessoa é andar de chinelos de enfiar no dedo o dia todo todos os dias. Depois de engravidar mudei de opinião. Chinelos de enfiar no dedo são óptimos na praia e eventualmente ao fim de semana. Para tudo o mais, uma mulher (ou seja, eu) tem de usar outro tipo de sapatos ou sandálias. Estamos no Verão. Verão é sandálias. Sandálias de salto alto. Salto alto sem pés que incham ou começam a inchar apartir das 11h. salto alto e gravidez não são compatíveis por esse simples motivo que é o inchaço dos pés e a alteração do centro de gravidade do corpo, que nos leva a andar à ligeiramente à pato e inclinadas para trás em suporte da barriga.

Manicure e pedicure. Porque a qualquer momento a moçoila se pode lembrar de vir cá para fora, fui aconselhada desde cedo a não utilizar verniz de cor que me tapasse as unhas. Em caso de necessidade (vulgo, se as unhas ficarem roxas no caso de eu ter um piripaque…) os paramédicos olham logo para as unhas para saber se estou ou se não estou… moral da história, acabou-se o verniz vermelho ou de qualquer outra cor. Moral ainda maior da história, as unhas da minha gravidez crescem a uma velocidade estonteante e ainda por cima quebradiças. Qualquer coisinha as deixa lascadas. Acabaram-se as unhas compridas. Tenho de andar sempre com elas quase à pele.

É… tudo isto é egocentrismo, eu sei. Mas passar 24/24h a pensar nesta piolha, o que como, o que faço, como faço, quando faço e se posso ou não fazer, dá a volta à cabeça de qualquer pessoa… análises umas atrás das outras, consultas, ecografias, os preparativos da roupa, do quarto, da higiene e tudo o mais, é tudo muito importante mas sinto saudades de mim, de cuidar de mim, de tratar de mim, sem ter de pensar de posso ou não posso… *suspiro*…

Susto

Filhota,

Na sexta feira pregaste um susto valente à mãe e ao pai. Por volta das 15h comecei a ter dores na zona dos rins, desconfortos tipo os da menstruação, com intervalos de 20 minutos e a demorarem cerca de 1 minuto. Comecei a ficar preocupada… bebi muita água, não fosse inicio de uma infecção urinária, tenho PAVOR de infecção urinária! Ainda para mais com o meu histórico, já sei o que me esperava! Como tinha tido alguns stresses com a bateria do carro à hora de almoço, também podia ser uma consequência disso por isso tentei acalmar-me, respirar fundo, distrair-me com outras coisas…

Mas as dores não acalmavam, nem passavam.

O papá veio buscar-me às 18h, ainda tivemos que passar na oficina para ir buscar o carro da mamã mas acabou por ser rápido e já estava tudo resolvido sem outras complicações.

No caminho para casa falei muito contigo. De certeza que não te lembras de nada mas fui-te dizendo que estavas muito agitada na minha barriga, que não era preciso estares com medo, está tudo bem, ainda é muito cedo para nasceres, já és uma menina grande mas ainda és pequenina para nascer, estás quentinha na barriga da mamã, a comer comidinha boa e a receber miminhos do papá; disse também que o papá estava desejoso de chegar a casa e de te dar muitos miminhos na barriga, de falar contigo e de matar saudades… mas ainda era cedo para vires para o nosso colinho, receber miminhos e beijinhos. O que agora era mesmo bom eram os miminhos e as festinhas que recebes pela barriga, quando empurras os pézinhos e o rabito…

No início estavas muito agitada! Davas pontapés e murros, saltavas, estavas mesmo muito agitada! Ao longo da conversa os teus movimentos começaram a ser mais suaves, começaste a espreguiçar-te devagarinho, a esticar-te…

Quando chegámos a casa tomei um banho quente, deixei a água correr nas costas e aproveitei para descomprimir mais ainda enquanto aplicava o óleo e o creme. Jantei e deitei-me um pouco, com as pernas elevadas. Se as dores não passassem nem acalmassem já estava a ver o filme de ter de voltar às urgências da Estefânea… sempre fui bem atendida, os funcionários e médicos têm sido uns queridos mas a trabalheira que ia ser vestir-me, deslocar-me até lá, esperar para ser atendida e ser efectivamente atendida… *suspiro*… acho que só a ideia desse filme foram suficientes para melhorar ainda com mais rapidez!

As dores acalmaram e acabaram por passar. Durante o fim de semana e até ao momento não voltei a ter dores. Fiquei sem perceber o que aconteceu mas prefiro acreditar que as nossas conversas têm sido produtivas ;o)!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

33 semanas... ontem!

E com o nervosismo da consulta nem me lembrei de te dizer...

Ontem fizeste 33 semanas na barriga da mamã!

Deves estar mais ou menos assim:



Quanto à parte do 90 a 95% do tempo que devias passar a dormir... não sei não... a agitação que tem andado na minha barriguinha faz-me acreditar mais numa taxa de 90 a 95% do tempo... bem acordada e em plena aula de kickboxing!!

Consulta GO

Ontem fomos fazer uma visita à Sra. Dra.

Estava um bocadinho nervosa porque os resultados das análises ao ferro estavam, mais uma vez, todos marados, não sabia o que ia sair dali... Para meu espanto ela disse que os resultados que estavam trocados eram normais e que estava tudo bem connosco! Pesei-me (aumentei 9 kgs desde o início da gravidez) e deitei-me na marquesa para ela auscultar o teu batimento cardíaco e medir a altura do utero. Quando mediu a altura do utero só dizia "Não entendo, estás a fazer uma barriga tão pequenina! Mas ela já pesa mais de 2kg, como é que pode ser tão pequenina?" E começou a pressionar a barriga da mamã :s! Disse-lhe logo "Veja lá, não pressione muito, olhe que a miuda não gosto dessas coisas...quem avisa..." E ela "Não gosta? Mas não gosta porquê?" Assim que ela acaba de falar, ainda com a mão na minha barriga, mandaste-lhe uma valente pantufada bem em cheio na mão!! Ela deu um pulo de susto "Eh lá! Ela faz isto muitas vezes?!" E eu orgulhosa "Todos os dias Doutora!" Ela sorriu "Então espera lá que eu já percebi esta menina!!" E começou, doslados, a apertar a barriga, devagarinho. Tu, bem sonolenta e perguiçosa, começaste a esticar-te, a esperguiçar-te, a cresceeeer... e de repente a altura do utero aumentou! "É mesmo isto que eu quero medir agora! 27 cm! Está optima!!"

Ouvimos o teu coraçãozinho a bater com muita velocidade, também e pronto, pode levantar-se que estão as duas lindas e optimas!

Ainda falámos um bocado sobre a gripe A, que tu não sabes o que é mas é uma doença muito má para as mamãs e os bebés e que é preciso ter muito cuidado para não apanhar. Falámos também da maternidade. Por causa da gripe A e das possibilidades de contágio, na maternindade que a mamã escolheu para tu nasceres há agora planos de segurança que têm de ser cumpridos. A Doutora não quer que a mamã vá lá às consultas e por isso resolveu explicar-me, com toda a calma, como se processam as coisas no momento do parto. Desde que entro até sair, ela explicou os passinhos todos, quando o papá pode e não pode estar connosco, o que é que podemos e não podemos fazer, quando vamos estar sózinhas ou acompanhadas de outras grávidas, o que é que os médicos e as enfermeiras fazem... Fiquei feliz por saber que se o parto for normal, podes ficar logo ao colinho da mamã, a mamar e no miminho :D!

Ah! Também disse que vais nascer com 3100 gr. "Oh Doutora mas isso é assim mais ou menos, não é?" "Não... 3100 gr!" e piscou o olho! Acho que isto já já muitos anos de prática... vê lá se fazes a vontade à Doutora filha ;o)!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Ecografia 3º trimestre

Hoje de manhã fomos fazer a ecografia do terceiro trimestre!!

Estavamos um bocadinho nervosos porque já há muito tempo que não te víamos e tinhamos a certeza de que tinhas crescido imenso e já estavas uma menina grande! Ontem à noite estiveste muito agitada, quando vamos à praia ficas sempre muito feliz na minha barriga e ontem à noite "disseste" isso mesmo com muitas voltas e mais voltas, muitas ondinhas, pontapés, murros e valentes cabeças na bexiga da mamã :S (essa foi a parte mais dolorosa...). Pensie logo que hoje não ias colocaborar com o médico mas pronto, acordaste bem disposta, a festarola de ontem à noite continuou hoje de manhã e nem foi preciso comer docinhos nem nada porque estavas bem activa!

O doutor mediu-te todinha, a cabecinha, o abdomen, o femur, ouvimos o coraçãozinho, e ele tentou mesmo tirar uma "fotografia" da carinha para ficarmos com uma imagem tua antes de nasceres. Aqui é que a coisa foi mais complicada... não deves gostar muito que te mexam e estavas li-gei-ra-mente perturbada com o equipamento a passar na barrgia da mamã :S... das vezes que o doutor tentou apanhar a tua carinha, não quiseste colaborar e tapaste o rosto com as mãozinhas e os bracitos! Não deixaste mesmo ver nada!

O que importa é que estás bem! Estás há 32 sem+4 dias na minha barriga, medes 42,8 cm e pesas 2,020 Kg ;o)! Estás uma menina tão crescida! Já pesas mais do que o papá pesava quando nasceu (1,900 Kg)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Calor e pernas

Ontem foi complicado para as duas, filhota...

Esteve muito calor o dia todo e a mamã finalmente rendeu-se e ligou o ar condicionado da sala do trabalho. O pior foi quando saiu, ao fim do dia e foi para casa... Já tinhamos ido aos duas ao ginásio na terça e na quarta, ontem estávamos as duas muito cansadas para voltar lá por isso fomos logo para casa. Errado... Deviamos ter ido, pelo menos, andar na passadeira... Depois de jantar os pés e os gémeos das pernas estavam tão quentes e inchados que doiam... e tu fazias ondinhas de desconforto na barriga da mamã porque também não te sentias muito bem.

Até que o papá se lembrou de ir buscar gelo e fez massagens nas pernas da mamã com... o gelo!! Nem foi preciso nada de especial! Passar com o saco de supermecado, cheio de gelo, pelas pernas e pés, desde os pés aos joelhos, foi a melhor coisa do mundo!!! Em menos de nada o inchaço acalmou, as dores também e o corpo da mamã descontraiu completamente. Tu sentiste-te mais à vontade e apartir daí fizeste a festa do costume ;o)!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Toalhetes reutilizáveis

Da muita pesquisa que tenho feito sobre a higiene do bebé, benefícios e malefícios de alguns produtos e/ou práticas, cheguei à conclusão de que, pelo menos de início e em casa, vou utilizar toalhetes reutilizáveis.

O que são toalhetes reutilizáveis? Quadrados de algocão ou flanela ou qualquer outro tecido macio, com cerca de 15x15 cm, que se utilizam em vez dos toalhetes descartáveis a que estamos habituados...

Como se utilizam?

1 - Humedeça um punhado de toalhetes em água ou, se preferir, numa solução própria para a higiene do bebé;
2 - Coloque-os, humedecidos, num saco de plástico seco (saco tipo de congelação com fecho de correr);
3 - Mantenha um saco extra, seco, para servir como saco de toalhetes usados;
4 - Depois de usar um toalhete, coloque-o no saco dos toalhetes usados;
5 - Depois de usados os toalhetes, lave-os em água quente e detergente adequado para matar as bactérias.

Se quiser pode manter dois sacos de toalhetes, o dos genitais e o de rosto, em separado.

Se lavar os toalhetes na máquina, junto como resto da ruopa, eles não necessitam ser secos ou passados a ferro, basta retirá-los do tambor da máquina e colocá-los directamente no saco dos toalhetes a utilizar.

Receitas de loção de limpeza

1 1/2 chávena de água morna
2 colheres de óleo para bebé (óleo de amêndoas ou de côco)
2 colheres de sabonetes líquido para bebé (ou não...)

Opção 1:

saco de chá de camomila
óleo de amêndoas (ou óleo para bebé)

Esta solução é muito suave para a pele do bebé, As proporções são, aproximadamente 2 sacos de chá, duas canecas de água e duas colheres de chá de óleo.

Opção 2:

em vez do chá de camomila, utilizar sacos de chá de camomila e mel. O mel é um cicatrizante natural que protege a pele em caso de assadura.

Vou dar uma chance a estes toalhetes enquanto estiver em casa.

Fico a dever um feed back sobre se é ou não prático e saudável para a pele da minha bebé ;o)!

Massagem para bebés

Treino pós-parto

O calor em Lisboa tem estado impossível! Durante o dia ultrapassam-se os 37ºC. Em condições normais já não é uma situação agradável, quando se está grávida eleva-se ao insuportável...

Na terça feira combinei com a I p ir ver o pequenino M, que tem quase 3 semanas de vida. O calor durante o dia foi tanto que as pernas incharam o máximo que alguma vez incharam em toda a minha vida! Antes de ir ter com ela eu TINHA de ir ao ginásio mexer-me, fazer qualquer coisa, o desconforto era incomportável!

O treino do costume, desta vez, soube a nada: 25 min passadeira, 3x15 elevações pélvicas, 3x15 agachamentos com bola, 3x15 braços, 3x15 costas (eu sei que estes musculos têm um nome extraordinário mas não me lembro dele), 25 min passadeira. Uma hora e quase meia depois, a minha cabecinha já estava nos treinos pós-parto... Como é que vai ser? Como é que me vou sentir fisicamente? Como é que o meu corpo vai ficar?

Como é obvio a minha pesquisa sobre este assunto não começou ontem nem na semana passada... Depois de perder alguns dos quilos acumulados durante a adolescência, tenho de admitir que a evolução da gravidez me deu alguns problemas de consciência a determinado ponto... Depois de passar a vida toda a tentar eliminar peso, aqui estava eu, de livre e espontânea vontade, a engordar a olhos vistos! Aliás... os meus primeiros 4 meses de gravidez não foram gravidez aos olhos dos outros, quem me visse achava que eu simplesmente tinha engordado! À medida que a barriguinha foi crescendo, fui assumindo plenamente o papel de grávida mas até lá muita coisa me passou pela cabeça... E com calma comecei a pesquisar sobre exercício pós-parto, recuperação pós-parto...

Este artigo resume, de forma simples, tudo o que encontrei online sobre este tema e em troca de mensagens com outras grávidas.

Fonte:

POST-PREGNANCY EXERCISE
Start gradually when returning to exercise after childbirth.

Written by Michelle Basta Boubion, CPT

Pregnancy and childbirth swell both mind and body with great anticipation and miraculous change. Being pregnant heightens a woman's sense of self, physically, spiritually and emotionally. And for a physically fit woman, the transformation of her body from a finely tuned work of art to the cocoon that nourishes and grows her baby, pregnancy takes on yet another dimension.
As I awaited the birth of my now 5-month-old son, I struggled to let go of the self-imposed criticisms borne from what I glimpsed in the mirror each day. On the one hand, I loved my new physique - soft and round and home to the most precious gift one can receive. On the other hand, I loathed the dimples that appeared on my thighs and the loss of muscle definition as it gave way to the "baby fat" that accumulated just about everywhere possible. Long before the baby was due, I marked my calendar in pink highlighter indicating the day I'd return to working out in the manner to which my body was accustomed. And then I woke up.

Returning to exercise postpartum is slow going, and you have to remember that, no matter how much you worked out before you had your baby. Initially, intensity, frequency and duration all take a giant step backward, especially during those first six weeks after your baby is born. Not only has your body just gone through major trauma, but you're now more sleep-deprived than ever and extreme fatigue is an understated way of life. Yet you can start exercising soon after childbirth, as long as you begin gradually, and listen to your body and a good doctor.

A Time to Heal
"Basically, two areas are affected most after pregnancy: the abdominal muscles and the perineum," states Roscoe Marter, MD, of Valencia, California. "Some women get diastasis during pregnancy, which is where the abdominal wall splits midline." If this occurred, jumping back into abdominal exercises too soon can further aggravate the condition, and in some cases, cause a hernia-type injury. "During the first two weeks, avoid abdominal exercises, especially crunches," Marter advises. "If you attempt to do crunches and notice a bulge in the [center of your abs], wait a while longer before trying them again." And keep in mind that the belly takes months to return to its former self. The skin, fascia and muscles all need time to tighten back up. The perineum - the area between the vagina and the rectum - is compromised during a vaginal birth, since most women have episiotomies or tear during their deliveries. This can make even simple tasks, such as sitting and moving your bowels, quite uncomfortable. Allow your body to heal by avoiding straining and doing your Kegel exercises. "A C-section birth limits a woman further," says Marter. During the first four weeks scarring takes place as the wound heals, so he advises holding off on heavy lifting during this time. You can do something to get moving, however. "Walk as early as the first day, but don't walk fast or break a sweat just yet," Marter suggests. "This will help bowel function to return faster and help prevent blood clots. And walking is such a good overall workout to tone core muscles."

Exercise for Body & Mind
During the postpartum period, women are vulnerable to depression and stress, mostly due to fatigue of having just given birth and caring for a newborn. "The psychological benefits of exercise are great," states Marter. "Your world has just changed dramatically, and exercise can help a great deal to ease you through that transition." Growing and giving birth to another human being is no walk in the park physically or emotionally, but the rewards far exceed the challenges of past and future. Congratulations, and good luck! And don't worry, you will get your body back - just look nine months down the road.

Easing down that road to fitness

WEEKS 1-2
Rest and recoup, and walk if you're comfortable. Start slowly and don't push yourself at all. If you really feel like you have to do something for your abs, do pelvic tilts on your back; stay away from exercises that directly work your abdominals. And don't forget your Kegels!

WEEKS 3-4
Continue to do pelvic tilts and Kegels. If you don't have diastasis, you can begin to do some crunches, although start very slowly and keep the sets and reps to a minimum, say one or two sets of 10-15. You can begin to do arm and leg work at this time, but stay away from compound exercises such as squats, lunges, etc., and start with very light weight. Choose exercises that offer your body support, preferably seated.

WEEKS 5-6Continue with the previous weeks' exercises, and slowly add back in those you did before childbirth. Be sure to listen to your body, and stop if you're uncomfortable. Also, do light stretches, but be very careful since the hormones in your body make your joints less stable and thus increase the risk of injury. Recommendations contingent on doctor's approval for women with normal pregnancy and delivery. If you had a C-section or a hard delivery, adapt the schedule as your doctor recommends.

Tips for breast-feeding moms

"Nurse your baby before your workout," recommends Roscoe Marter, MD, of Valencia, California. "Heavy exercise can cause lactic acid to accumulate in the breastmilk and may alter the taste."

Don't overdo it; extreme exercise can diminish your milk supply.
Get plenty of rest, drink lots of fluids and eat healthfully.

Give yourself a break. Most breast-feeding moms don't drop those last few pounds until their babies are weaned. The body naturally holds on to a little extra bodyfat to ensure a quality milk supply.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Banho 2

Porque o "óleo de bebé tradicional" não é aconselhado

em inglês (para variar...)

If you can't pronounce or understand the ingredients, keep looking.

If the manufacturer doesn't bother to put it in (simple terms) it is likely something included to benefit their bottom line, not your baby's bottom.

In most cases, these mystery ingredients preserve the shelf life and make the product look and smell more appealing so you'll want to buy it.


Mineral oil/Petrolatum/paraffin are byproducts of crude oil, and they are cheap to use.


Baby oil is 100% mineral oil. It holds in moisture, but prevents your body from releasing unwanted toxins. Mineral oil can also block the body's absorption of essential vitamins and nutrients.


Parabens (methyl, propyl, butyl and ethyl).


These preservatives and antibacterials are used in shampoos, creams and baby lotions to extend product shelf life. They are petroleum-based and can cause dermatitis and other allergic reactions.

Parabens are thought to alter estrogen levels and the Environmental Protection Agency issued a report expressing concern about parabens showing up in our sewage systems (from humans) and posing a risk to aquatic life.


Talc powder.


The Cancer Coalition states that talc is a toxic carcinogen that can cause ovarian and lung cancer with repeated exposure. It is also used in soaps, deodorants and in food processing.


Phthalates


These have been in the news lately. They are found in fragrances in shampoos, lotions and powders, but their true intention is to make plastic soft. They can leach out of plastics so why would anyone want them on their skin?

According to TIME.com, studies have been done on phthalates in urine from babies' diapers. They are toxic, carcinogenic and have been linked to infertility.

Note that companies are not required to list the ingredients of fragrances, so the product could have them and they not show up on the label.


Sodium Lauryl Sulfate (SLS) and Ammonium Lauryl Suflfate are foaming agents found in many shampoos and hair conditioners.


They can be disguised in labels as "comes from coconut" You can find these in other garage floor cleaners and engine de-greasers. They have been linked to eye injury as well as cell membrane and immune system damage.


Isopropyl alcohol SD 40.


It is not only drying, but it strips the skin of natural acids, making the skin more vulnerable to bacteria, molds and viruses. SD 40 comes from propylene and may promote brown spots and premature aging of skin.


Glycol is used as a humectant.


It comes in several forms and is carcinogenic and mutagenic.


FD&C Color Pigments are synthetic colors made from coal tar.


They contain heavy metal salts that deposit toxins in the skin. Animal studies have shown them to be carcinogenic (causes cancer).


Here are some more ingredients to avoid.


Aerosol propellants
Aluminum by-products
Benzoates
Diethanolamine (DEA, TEA)
DMDM hydantoin or MDM (a form of formaldehyde)
Flouride
Nitrates, nitrosamins and sulfur compounds
Quaternium 15 (also a form of formaldehyde)
Toluene
Triclosan
1, 4-Dioxane (a known carcinogen)

Fonte:

Banho

Da Revista Pais & Filhos:

"O banho do recém-nascido
Texto: PAIS&Filhos
31 Agosto 2007
Um estudo publicado na revista inglesa Mother and Baby revelou que os bebés dobraram a possibilidade, em relação à geração dos seus pais, de desenvolverem problemas de pele, e isto graças ao excesso de limpeza a que nós, mães, os submetemos, como o banho diário, por exemplo.

Sendo cinco vezes mais fina do que a de um adulto, a pele delicada do bebé pede cuidados diferentes. Esta investigação demonstra, em concreto, que 33% das meninas e 37% dos meninos analisados têm a pele sensível, o que é mais do que o dobro da média registada em investigações anteriores.

Os nossos bebés são «limpos demais», diz Elena Dalrymple, editora da citada revista britânica e responsável pela pesquisa. O problema é que «os produtos de limpeza contêm muitos mais químicos do que antigamente».

Assim sendo, recomenda-se que os banhos, em média, não excedam mais do que dois ou três, no máximo. Nos intervalos, podemos recorrer a outro tipo de higiene, que seja menos agressiva para a pele do bebé."

Muito esclarecedor...

Se fizermos em português a pesquisa sobre os produtos indicados para a higiene de um recém nascido, a informação devolvida é nula ou absurdamente fraca. O máximo que encontramos é a lista de material necessário para o banho do bebé:

Sabonete de glicerina ou loção de banho de Ph neutro;
Óleo de amêndoas doces;
Champô para bebé;
Compressas esterilizadas de 10x10 cm;
Álcool puro a 70º;
Eosina aquosa a 2%;
Creme para as assaduras do rabinho;
Algodão ou gaze.

Para quê? Porquê? Como? O que é que estas coisas fazem à pele da minha filha?... A essas perguntas não encontrei resposta...em português. O que encontrei meso muito desenvolvido foi publicidade à trezentas marcas de produtos de higiene e cremes para bebés à venda no mercado! Isso sim, está bem desenvolvido!

Em inglês a coisa funciona de forma diferente.

"Five kinds of skin care products are used most frequently for newborns. Here is what you need to know about each of them.

SoapThough plain water usually does the job, occasionally a small amount of soap may be required. If so, use a mild soap containing olive, coconut, or palm oil and possibly herbal extracts such as calendula. (All pediatricians recommend avoiding antibacterial soaps.) After soaping, replenish the skin's oils by using a soothing oil or lotion containing saturated oils such as coconut or sesame, with herbs such as calendula or arnica. Few babies are sensitive to these.

Bubble BathsMany bubble bath products for young children are based on detergents that destroy beneficial bacteria and harm the baby's acid mantle. Furthermore, bubble baths are a leading cause of vaginitis and urinary tract infections in infants. This problem has become so prevalent that the Food and Drug Administration has ruled that bubble baths for children must carry warning labels advising parents against excess bathing of their children. If you wish to scent your baby's bath, add a bit of lavender oil (5-10 drops only) to the water. (Lavender oil is not to be taken internally.)

ShampoosShampooing schedules should be determined by the amount of hair your baby has and how oily it is. Most babies with thin hair don't need to be shampooed all that often during their first year. (Only do so as needed.) When you do shampoo, a mild shampoo is best. You can recognize them by what they don't contain: synthetic fragrances, artificial colors, or highly allergenic and irritating preservatives including quaternium 15, imidazolidinyl urea, and parabens.

Also, avoid products containing diethanolamine (DEA) or triethanolamine (TEA), both of these interact with nitrites -- which may be inadvertently added as preservatives and not shown on ingredient lists -- forming carcinogenic nitrosamines that rapidly penetrate the skin. You will often see these ingredients abbreviated and listed as compounds with other ingredients such as TEA-sodium lauryl sulfate or cocamide-DEA.

The gentlest preservatives include citrus seed extract, phenoxyethanol, and vitamins A, C, and E (also known respectively as retinyl palmitate, ascorbic acid, and alpha tocopherol). Most baby products you find in health food stores rely on these preservatives.

Lotions and OilsMassaging lotions and oils into your baby's skin can relieve irritation. But anything you use should be free of petrochemicals (especially mineral oil), which are themselves irritants. Also, look for healing herbs in your baby's lotion or oil.

Chamomile and aloe have a long history as soothing and moisturizing ingredients and have a good record of safe use in cosmetics. Other healing herbs to look for in lotions and oils (and other baby products) include calendula, marigold, and arnica. The same guidelines for finding gentle shampoos apply to lotions: avoid artificial colors, DEA, and TEA, and seek out products that use gentle preservatives.

Many baby lotions contain lanolin, a fatty substance obtained from sheep wool and used as a base for cosmetics. Experts advise against the use of lanolin unless the company guarantees it is pesticide-free. In surveys done by the Environmental Protection Agency, much of the commercial lanolin used in baby products was found to contain relatively high concentrations of pesticides such as DDT, lindane, and diazinon. According to the National Research Council, these chemicals are readily absorbed through the baby's skin. Each of them can damage the nervous system, and some of them are cancer-causing.

"The skin-care products you grew up with can cause more problems than they cure. Fortunately, there are natural alternatives."

One-year-old Kathy Wikholm has never suffered from diaper rash -- in fact, she's never had skin irritation of any kind. Her father, Gary, an M.D. specializing in family practice, believes that Kathy's healthy skin is a result of his avoiding the many skin lotions, cleaning wipes, and shampoos that are marketed to parents. As more and more parents are discovering, these convenience products often contain substances that upset the natural balance of a baby's skin, which can lead to recurring problems.

A recent report in Clinical Pediatrics reveals that more than 75 percent of newborns suffer rashes within the first few months of birth, and researchers suspect that contributing factors include the very products that promise to soften, clean, and moisturize children's skin. As they note in their research, "Newborn skin is relatively more permeable to topically applied agents than adult skin. Therefore, the risk of systemic toxicity ... is much greater in newborns."

Personal care products (for adults as well as babies) are among the least-regulated consumer products on the market, and are not subject to safety testing! According to the North American Contact Dermatitis Group, many products contain allergens and widely-recognized irritants.

"The safety and efficacy of over-the-counter skincare products are not supported by well-controlled scientific studies," say researchers in the Department of Pediatrics at Loyola University in Chicago. But concerned parents like the Wikholms can avoid the risk posed by such products by using simple home remedies or choosing skin-care products that are free of harmful substances.

"Babies are born with this beautiful creamy white coating called the vernix caseosa, a collection of dead cells and mucus that has protected the child for the entire pregnancy," says Dr. Jay Gordon, a fellow of the American Academy of Pediatrics. "The vernix is the most exclusive body lotion a human ever sees and should be massaged into your baby's skin immediately following birth," Gordon says.

Instead, many newborns are taken from their parents and immediately bathed in antibacterial soap, which disturbs the skin's acid mantle (the skin's natural acidity) and its delicate balance of beneficial bacteria.

"Never let the hospital personnel do this to a healthy, full-term baby," Gordon says. "It's your choice." If there is any blood left on your baby from delivery, you can request that the hospital instead sponge with a little warm water, leaving the vernix intact, and being careful not to let your newborn catch cold. With the tips of your fingers and while the baby is still lying in her crib, gently massage the vernix in.

"The average one-month-old baby is bathed four times and shampooed three times every week, according to researchers from Loyola University in Clinical Pediatrics. "Yet newborn skin is slow to mature, and the outer layer is highly permeable and sensitive to chemicals," says Uwe Stave, M.D., formerly of the Department of Pediatrics at the University of Miami.

If you have to bathe your baby during the first year, it should only be occasionally with a little warm water. More likely, you'll only have to wipe your baby's genitals and buttocks with a soft cotton cloth.

Baby PowderMost powders contain tiny particles that irritate the skin, says Stave, and many contain fragrance, a leading cause of allergy and irritation. Under all circumstances, avoid baby powders containing talc. Several studies have linked talc to cancer.

The only places you might need to use a little powder (never talc) are in the creases of the baby's skin -- the underarms, genital area, and neck, says Gordon. He recommends scent-free powders made with cornstarch or bentonite clay. These are available in health food stores.

Powders, of course, are most frequently used to "treat" diaper rash, but there are better ways. Some diaper rash stems from high-protein diets or allergies to substances on diapers (either disposable or reusable). Most diaper services use strong chemical detergents that leave residues in the diapers. Stave strongly recommends that parents rinse these diapers by hand before using them, or wash diapers at home. Many disposable diapers also contain irritants, although some diapers contain less than others. Another preventive measure is frequent changing.

Allowing fresh air to get to your baby's bottom whenever you can will also reduce the likelihood of diaper rash. Zinc oxide and chamomile, applied to the inflamed area, will help dry and soothe the skin. Most pediatricians specializing in natural skin care warn parents to avoid petroleum jelly, which traps moisture against the skin and is also a common allergen.

O que só vem reforçar a minha ideia inicial de dar o banho apenas com água, de uma forma genérica e pontualmente utilizar um sabonete suave, à base de produtos naturais, de preferência biológicos.

Mais uma vez a oferta deste tipo de produtos em Portugal é escassa, vá-se lá saber porquê... Existe uma ou duas marcas que talvez tenha qualquer coisa neste sentido mas vou precisar aprofundar um pouco a informação relativamente à composição do gel de banho e sabonete para confirmar se são seguros.

A informação em inglês que coloquei aqui é apenas uma gota de água no oceano de informação disponível em inglês. A pesquisa que se tem desenvolvido nos Estados Unidos (os neuróticos do mundo...) e em Inglaterra apontam todos no mesmo sentido: os produtos "para bebé" estão carregados de químicos nocivos à pele do bebé (e à nossa própria pele, por exclusão de partes). A pele é dos maiores orgãos do nosso corpo e a absorção que é feita através dela entra rapidamente no nosso organismo. Não há necessidade de começar já a expôr os nossos bebés à acção desses produtos...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Desde a semana passada que me sinto mais cansada durante o dia… provavelmente não ando a dormir o suficiente mas também me sinto maçada por passar o dia todo no gabinete, sentada, em frente ao computador. A balança acusa o mesmo peso da semana passada mas sinto-me mais inchada, com a cara um pouco mais cheia e um ar abatido.

Desde segunda feira que regressaram os enjoos e alguma azia. Por volta da hora almoço já passou tudo. Relembra-me os primeiros meses por isso acho que estás novamente em fase de crescimento.

Ontem à noite tiveste muitos soluços, desde que acabei de jantar e me encostei no sofá que não paraste até depois das 23h. eu já não tinha posição para estar e tu já estavas demasiado desconfortável na minha barriga. Decidi levantar-me, andar um bocadinho, fazer agachamentos, tentei embalar-te com o meu movimento para ver se adormecias. Acalmaste um pouquinho mas os soluços não pararam… pedi ao papá para me fazer umas massagens, talvez eu relaxando, respirando fundo, tu também te conseguisses acalmar… e resultou! Ao fim de 3 minutos já estavas mais calma e acabaste mesmo por adormecer. Estavas tão cansada e tão maçada que dormiste a noite quase toda e se te mexeste mal dei por isso… acabei por dormir melhor também… na noite anterior mexeste muito a noite toda e, pela primeira vez desde que estás na minha barriga, não me deixaste descansar quase nada.

Já começas a ficar com pouco espaço para brincar aí dentro, não tarda vais querer sair para os nossos miminhos!

31 semanas

Estás há 31 semanas na minha barriga, bebinha...



Já falta tão pouco e ainda há tanto para fazer!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

É oficial...

... hoje sinto-me uma "lontrante", metade lontra metade elefante...